Recentemente a Axur, empresa parceira da Scunna especializada em Threat Intelligence, publicou o seu já consagrado relatório “Atividade Criminosa Online no Brasil”, apresentando números referentes ao 4º trimestre de 2020 e também uma visão geral do que aconteceu ao longo do ano. Como todos sabem (e sentiram na pele de um jeito ou de outro) o ano de 2020 foi marcado pela pandemia e a ruptura de nosso cotidiano pessoal e profissional. Uma das consequências mais perturbadoras foi o aumento das atividades criminosas pela Internet. Intrusões que abalam diariamente a vida de empresas e cidadãos brasileiros.
Entre os números apontados pela Axur se destacam:
99,2% de aumento de casos de phishing de 2019 para 2020
41,1% de phishing foram voltados para o e-commerce em 2020
11,4% foi o crescimento do uso indevido de marca em buscas pagas entre 2019 e 2020
98,93% dos cartões expostos estavam dentro da data de validade no momento da detecção
45,4% dos cartões de crédito e débito expostos na web e detectados pela Axur são brasileiros
397,4 milhões de credenciais expostas foram detectadas
A Axur obteve estes números a partir do monitoramento diário de milhões de URLs e artefatos maliciosos. As detecções foram realizadas em web superficial, deep e dark web com tecnologias que permitem processos automatizados e maior e melhor visibilidade na forma de dados, o que inclui coletores próprios e machine learning, garantindo resultados com precisão.
De acordo com Fabio Ramos, CEO da Axur, “o ano de 2020 foi muito além do esperado em termos de crescimento da atividade criminosa online. Esse é um fenômeno global, mas que no Brasil alcançou um patamar inesperado. Casos de phishing scam dobraram em 2020, comparado com 2019. Existe uma relação causal associada com a aceleração da transformação digital (centenas de projetos foram desengavetados durante a pandemia), mas também porque o afastamento social traz as pessoas para o digital, terreno onde os criminosos têm um campo fértil para aplicação de golpes e roubo de informação”.
Neste sentido, o monitoramento de Threat Intelligence – atrelado a um serviço de enforcement/takedowns dos incidentes – passou a ser considerado uma das disciplinas mandatórias que as empresas devem possuir como aliada de sua estratégia de Segurança Digital, seja por questões de proteção da marca, por tentativas de golpes, fraudes… ou seja por ataques direcionados que tiram proveito de dados vazados, como os números acima demonstram.
A Scunna provê ao mercado, através de seu Cyber Defense Center (CDC), a disciplina de Threat Intelligence da Axur como um dos pilares de um SOC 3.0 (next-generation SOC), cujos processos de inteligência de ameaças externas são atrelados a processos de gestão de riscos digitais, proteção de perímetro, correlação de eventos cibernéticos, orquestração e automação de resposta a incidentes, com casos de uso voltados à mitigação do risco cibernético.
Para ler o relatório completo da Axur, acesse:
Atividade Criminosa Online no Brasil | 4º trimestre 2020 + Year in Review.